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Iluminação em um Ambiente Saudável

12/05/2020

Segundo a Geobiologia, entre os itens mais importantes em relação a um ambiente saudável está a qualidade da luz interna. Nesta ciência devemos sempre voltar a nossa essência em todos os aspectos, buscar na simplicidade da natureza, que é o nosso habitat natural, os meios de sermos saudáveis. Não por acaso o Criador nos comtemplou com a brilhante luz do dia no momento de vigília e com a escuridão da noite no momento de descanso. Portanto devemos buscar a essência e a composição da luz do Sol e da luz da Lua, pois é sob elas que fomos condicionados a viver e a nos recompor.

É fundamental a proposta arquitetônica considerar a insolação do local para maximizar o aproveitamento da luz natural durante o dia. Quando isso não for possível devemos tomar o máximo de cuidado no projeto luminotécnico e no tipo de lâmpada que estaremos utilizando. A qualidade da composição da luz, que deve ser de espectro total assim como a do sol, reflete diretamente na qualidade de vida do usuário e na salubridade do ambiente. A luz indicada para a hora do descanso é preferencialmente nula ou aquela azulada que remete a luz do luar.

A luz direta do sol no interior do ambiente e sobre o nosso corpo é altamente benéfica. O sol trata dos ácaros e bactérias presentes no ar e energiza o ambiente, além de desumidificar e aquecer nos dias frios. Segundo pesquisas do Instituto Nacional de Saúde Mental Americano, junto com a comida, ar e água, a luz solar é o fator mais importante na sobrevivência da vida humana. Além de repor vitamina D, a radiação solar ativa importantes eventos bioquímicos em nosso corpo evolvendo o controle endócrino, temporização do nosso relógio biológico, prontidão do sistema imunológico, desenvolvimento sexual, regulação do stress e fadiga, controle viral e de infecções gripais e alívio nas desordens do sistema nervoso e a produção de serotonina e endorfina. 

Não é indicado o uso de luz branca, principalmente as lâmpadas fluorescentes que, apesar de econômicas são péssimas quando falamos em saúde e altamente tóxicas para descartar após o seu desuso. Não captamos pelo olhar, mas este tipo de luz pisca com frequência (percebemos quando está velha) e o nosso cérebro sente este efeito reagindo com dores de cabeça, fadiga, cansaço e até náuseas. As fluorescentes liberam raios UVA/UVB muito mais altos que o próprio sol o que, em conjunto com a ausência de sol no dia-a-dia, pode nos causar osteoporose, depressão, problemas cardíacos e diversos males.

Portanto, ao contrário do que muitos pensam, o sol não é vilão. Ele é um presente divino que está ai para ser usufruído e para nos trazer inúmeros benefícios. Se o sol não entra na sua casa ou no seu ambiente de trabalho leve objetos de uso diário como colchão e roupas de cama, tomar sol ao menos uma vez por mês, leve o seu corpo tomar sol todos os dias, no inicio da manhã ou no final da tarde. Desfrute com moderação e sejas feliz.

 

Maiara Roberta Santos Morsch
Arquiteta e Urbanista, especialista em Sustentabilidade e Eficiência Energética em Edificações, Mestre em Engenharia e Meio Ambiente, Doutoranda em Arquitetura com ênfase em Conforto Ambiental. Já trabalhou com construções eficientes em Nova York nos EUA, trabalhou em obra com selo verde (LEED Gold) em Porto Alegre. Hoje além de atuar na área e prestar consultorias é docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo ministrando disciplinas de Projeto Arquitetônico e de Conforto Ambiental.